Apenas como comentário fora de nota e que gostaria de divulgar, as aulas de bateria estão indo muito bem. Estou me divertindo bastante, consigo me distrair por completo do dia a dia, clareando a mente por assim dizer. Comecei a duas semanas, portanto foram duas aulas (sem contar a de demonstração, que foi antes do carnaval) e duas manhãs de ensaio aos sábados, dia que o estúdio está livre e tenho o espaço só pra mim. Apenas gostaria que não chovesse nos dias que vou, porque até agora não falhou uma vez, hehe!
Mas, vamos voltar ao nosso subject. No último post comentei de livros para vocês, e tem uma loja internet bastante bacana, a alibris.com. É um site de busca com o catálogo de muitas livrarias nos Estados Unidos, e como livro é isento de impostos (desde que a papelada do correio seja feita corretamente) é uma ótima oportunidade para achar aqueles livros que nunca vieram pra cá.
Tem uma iniciativa nacional muito parecida com a do Alibris, porém concentrada em sebos: é o Estante Virtual, com o catálogo de mais de 1600 sebos espalhados pelo país. A idéia é simples, porém excelente: os sebos entram em contato com o site e fazem o cadastro, e documentam seu catálogo no site. Um percentual da venda vai para o site, e todos ganham. Os sebos vendem mais, os leitores acham o que procuram mais facilmente, e o site se mantém com o que recebe das vendas.
Como disse na semana passada, descobri por acaso uma trilogia sobre a Guinevere, que tem por autora a Persia Woolley. Pesquisei um pouco mais pelo nome dela, e não parece ser uma pessoa muito conhecida; ainda assim, sua trilogia rendeu um filme para TV chamado Guinevere, que também é bastante obscuro.
As críticas dos livros são diversas. Tem pessoas que adoraram, e não emprestariam seus livros para ninguém por medo de perdê-los, enquanto outras pessoas não conseguiram terminar de ler por achar entediantes.
A trama apoia-se na lenda arturiana (não sei com qual grau de precisão), contando a história desde a ótica da Guinevere. Sendo assim, podemos esperar uma história feminina provavelmente no tom do bem mais conhecido Brumas de Avalon, com uma importante exceção: se a heroína é Gui, é bem provável que Morgana seja a bruxa má, a vilã da vez.
Encontrei fotos da capa dos livros na internet, e me deixaram pensativo. Sabem aqueles livros fininhos de romance clássicos, de autores poucos conhecidos? Então, Olha só:
Digamos, as capas são bem bregas... Mas como disse desde o começo, o Arthur é pop, e isto é apenas mais uma faceta que prova minha teoria.
Se diz que o "romance" ganhou status de gênero com "Orgulho e Preconceito", livro de Jane Austen publicado em 1813. É dela também o livro "Jane Eyre", publicado em 1847. Estes livros colocam o papel clássico da heroína, a mulher protagonista da história e sua perspectiva da história. O romance moderno consiste em histórias de amor monogâmico que desenvolvem o cortejo ao longo da história, e terminam invariavelmente em final feliz. O gênero é bem conhecido pelos livros de capa mole (que foi uma novidade na época), e por ser vendido em locais mais populares, como drogarias e bancas de jornal.
Se diz que o "romance" ganhou status de gênero com "Orgulho e Preconceito", livro de Jane Austen publicado em 1813. É dela também o livro "Jane Eyre", publicado em 1847. Estes livros colocam o papel clássico da heroína, a mulher protagonista da história e sua perspectiva da história. O romance moderno consiste em histórias de amor monogâmico que desenvolvem o cortejo ao longo da história, e terminam invariavelmente em final feliz. O gênero é bem conhecido pelos livros de capa mole (que foi uma novidade na época), e por ser vendido em locais mais populares, como drogarias e bancas de jornal.
Falando nisso, descobri uma palavrinha que não conhecia ao pesquisar sobre o assunto. Os livros normalmente colocam a protagonista em alguma encrenca, e sempre vai ter o herói que chega no momento certo para salvá-la. Assim, as capas normalmente mostram uma mulher entregue nos braços de um homem, o que deu a estes livros um apelido hoje considerado ofensivo: "bodice-rippers", o que traduzido seria arrancadores de espartilhos. Sabem aquele colete medieval que as mulheres usavam, aquele clássico de roupa de aldeã medieval, ou de alemã da OktoberFest? Então, isso é um bodice. Que por sinal, era sempre a primeira peça que piratas e outros vilões arrancavam das mocinhas. Foi um jeito bem depreciativo de se referir a estes livros, mas ao mesmo tempo não acho tão impreciso.
Então... Agora só falta comprar!
Até a semana que vem!
3 comentários:
Engraçado ter livros sobre a lenda arturiana tão desconhecidos... afinal como você mesmo diz, ele é tão pop! :)
Se tem admiradores, a história não deve ser muito deturpada... mas e aí, achou pra comprar?
Beijos!
Esse filme que foi baseado nos livros é uma com uma Guinevere de cabelos curtinhos estilo Mia Farrow em o Bebê de Rosemary?
Se for, acho que eu já vi, mas não não vi inteiro... Lembro que passou há muitos anos atrás no Telecine "Enlatados" sem muito alarde...
beijocas
@Rê: aparentemente estou cavando em um ponto que sempre pode ser mais fundo... Cada vez que começo a pesquisar aparecem referências que nunca sei onde vão dar no fim. No caso destes livros, estou na dúvida ainda se são conhecidos ou não; tem um certo reconhecimento, mas a publicação em formato de livrinho de farmácia me deixou ressabiado. Se for comprar vou forrar a capa com outra coisa, hehe!!
@Mara: dificil saber... ainda não descolei o filme para ver. Como dado, o filme é de 1994 com a Sheryl Lee no papel da Gui. O filme aqui teve por nome "Guinevere: A Rainha de Excalibur", o que como título é no mínimo errado, e na minha opinião é sacrílego. Seria como se o filme da Cleopatra ganhasse por nome "As Super Aventuras da Rainha Cleo"...
Obrigado pelos comentários!
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