Medieval Madness

Tá, é um post preguiça. Mas com esse calor não consigo nem pensar direito, quanto menos blogar! Vamos falar de novo como o período medieval é influente, e como pode ser divertido. E do meu encontro inusitado com o Merlin.

Semana passada comentei que estava jogando pinball. Não que tenha ido até um fliperama, mas tive uma fase de jogar bastante nos flippers, entender o roteiro dos jogos e tal. Entre minhas grandes paixões está a mesa do Star Wars Trilogy, uma mesa interessante, cheia de rampas e seqüencias divertidas.

Joguei bastante nos emuladores de PC também, e a última vez foi com emuladores de mesas oficiais (ou seja, as que simulam mesas de pinball reais). Estes emuladores tem a tarefa de interpretar a física das mesas, como o ângulo de inclinação e força dos mecanismos, enquanto outros softwares rodam paralelamente a inteligência da mesa, como quais luzes acender, quais travas acionar, como contabilizar pontos e quais graças fazer no display digital. Isso é possível usando o Virtual Pinball para a parte física, e o vpinmame para a lógica eletrônica. Quem tiver interesse, pode procurar no google por esses termos e gastar um par de horas para configurar os softwares até rodar adequadamente. Quem já brincou com emulação não vai ter maiores dificuldades em configurar as mesas.

Recentemente a Williams (uma das maiores fabricantes de mesas) lançou o Williams Pinball Hall of Fame, um videogame que traz o clima das casas de fliperama. Nesse jogo entramos com um punhado de moedas na mão para escolher a mesa onde jogar, e tem todos os clássicos licenciados pela própria Williams. A emulação é muito precisa, com todos os efeitos de luzes, som e a física presentes nas mesas de verdade. Foi jogando neste jogo que me reencontrei com uma mesa fantástica, divertidíssima e viciante: Medieval Madness!



Esta mesa foi lançada em 1997 seguindo um layout semelhante ao da Attack from Mars, e por ser do mesmo criador também segue o mesmo tom hilário nos desenhos e comentários. É uma tiração de sarro constante, como o fato da donzela da torre ser gorda e reclamar que está com fome, a catapulta que joga até vacas e as piadas espalhadas nos desenhos que enfeitam a mesa.

Tem um monte de fotos bacanas da mesa no site pinball database, e mais detalhes na página oficial da Williams e no Wiki, claro. Hoje em dia, uma mesa dessas em bom estado pode passar dos 10.000 dólares! Quando foi lançada, custava por volta de 3.000 dólares. A mesa é tão popular que até hoje são vendidas peças fabricadas por terceiros para consertar o que estraga, como as cabeças dos trolls e algumas travas de rampa como a da casinha do Merlin.

Vou terminar o post com um vídeo que achei muito legal: o vídeo promocional da própria Williams. Nesse vídeo vemos alguns detalhes do jogo bem de perto, e explica até o roteiro do jogo.



Ficaram com vontade? Vão encontrar esta mesa e mais um monte no jogo da Williams, disponível para Wii, PS2, PS3, x360... e baratinho!

Para quem tiver a grana, o espaço e tempo necessários, podem encarar a idéia de comprar uma mesa de verdade, bem zuada, e consertar. Vejam só que legal o trabalho de um apaixonado para consertar uma MM durante dois anos neste blog. Achei o máximo! Quem estiver precisando peças, podem achar na Marco Specialities. Eita hobby caro...

Até a semana que vem!

Um comentário:

Marion disse...

Muito bom o jogo mesmo! Eu adorei, apesar de ser péssima em fliperamas!

Beijos!