A Demanda do Cavaleiro Verde: Parte 0

Então galera, onde foi parar o post da semana passada? O fato é que "I was in a business trip", ou mais apropriadamente, "Ich war im arbeit fahren". Como já é de conhecimento público, não estava por aqui, e na correria do trabalho tive que priorizar muito bem meu tempo. Foi uma semana corrida, entre a viagem, os relatórios, uma prova para tirar uma certificação no trabalho, algumas pessoas a menos na área por causa de férias... Enfim, obrigações primeiro. Por enquanto meu ganha-pão não é escrever, e difícilmente venha a ser. Ainda tenho planos de escrever meu livro sobre lendas arturianas, mas isso só depois dos 40. É bom saber o que se quer com antecedência, né?

O título do post deve ter chamado a atenção de vocês. O único manuscrito que sobreviveu sobre a lenda do Cavaleiro Verde é de autoria anônima, e esta única cópia está sob os cuidados do British Museum. Este texto data do período entre 1370 e 1400, e usa um dialeto do meio da Inglaterra, provavelmente Lancashire. O fato é que este dialeto é bastante obscuro na sua origem, e particularmente difícil de ler, mesmo para quem tem experiência com textos medievais. Por este motivo, foi considerado por muitos lingüistas um desafio a ser superado. Claro que existe o fato de superar a linguagem apenas para a interpretação do texto, mas quem realmente se superou neste quesito foram aqueles que além de entender, traduziram o texto para linguagens modernas, e trouxeram estas belas histórias de antigamente para nossos dias. Quem sabe não é nossa missão divulgar estas histórias também, contar para amigos, conhecidos e para as gerações que vem por aí; quem sabe não chegue o dia no qual os livros sejam redigidos em miguxês.

O texto original é redigido em versos curtos, mas não é exatamente uma poesia. As frases não estão separadas por sonoridade, fazendo rimas; tanto é assim que o comprimento das frases varia bastante na quantidade de sílabas. Estas divisões no texto servem mais para interpretação, para impor pausas que talvez o dialeto não tivesse como pontuação. Ainda assim, os últimos cinco versos de cada bloco seguem sim um andamento musical, com rima e quantidade de sílabas definido. É como se ao ler, para acordar ao ouvinte da história ou para atrair sua atenção, os versos ganham corpo e dão sonoridade à história.

Sobre as traduções

Como disse, este texto foi e ainda é um grande desafio para estudosos da lingua. Procurei na internet por algum livro do conto do Gawain em português, mas só encontrei um ou dois livros beeem velhos em sites de Portugal. Por aqui, até que tem algumas traduções ao espanhol com preços bem em conta.

O complicado das traduções é saber como este texto chegou ao idioma do livro que se tem em mãos; duvido muito que os textos em Espanhol ou Português tenham se baseado no conto original; é bem mais provável que tenham pego uma versão em Inglês atualizado, e traduzido conforme seu conhecimento.

Uma surpresa grata foi encontrar um velho conhecido entre os heróis da literatura que encarou a tarefa de traduzir do dialeto, no pêlo mesmo. Um linguista hoje reconhecido mundialmente pelos seus trabalhos, e cuja capacidade para o estudo da linguagem escrita e falada o levou a criar novos idiomas, apenas para servir de apoio aos seus contos. Estou falando de J.R.R. Tolkien.

O texto que finalmente achei para estudar e trazer para vocês não é de autoria dele, é na verdade muito mais moderno. A versão que tenho finalmente em mãos foi traduzida por W.A. Neilson, da editora "In Parentesis", publicado como parte da série "Middle English" em 1999.

Como de costume, trago a vocês uma pequena e medonha amostra do texto original, e sua tradução.

No pêlo:

THIS hanselle hatz Arthur of auenturus on fyrst In 3onge 3er, for he 3erned 3elpyng to here. Tha3 hym wordez were wane when þay to sete wenten, Now ar þay stoken of sturne werk, stafful her hond.

Hoje:
This hansel of adventures had Arthur at the beginning in the young year, since he yearned to hear boasting. Although there was little news when they went to their seats, now they are provided with stern work, their hands quite full.

Convenhamos que prefiro o texto nos dias de hoje... para entender o de cima minha formação deveria ser outra. Afinal, eu não sou Tolkien.

O livro é dividido em quatro capítulos, e ainda não sei se vou escrever um post para cada ou se vou condensar e colocar dois capítulos por post. O que é certeza é que não devo escrever apenas um post para o conto todo. Tá na hora de trazer conteúdo mais profundo para o blog, como fiz com outros posts bem estudados. Me aguardem!

Até a semana que vem!

Estudando...

Eis que chega o domingo de manhã (quase meio-dia já) e ainda não escrevi uma linha do post de hoje, salvo a que acabam de ler. Estou com um assunto pairando na cabeça durante a semana inteira, mas para escrever sobre ele vou ter que estudar bastante.

Minha idéia para hoje era falar sobre o conto do Cavaleiro Verde, mais precisamente do conto épico de Gawain. Para isso, seria conveniente explicar um pouco quem foi Gawain, certo?

Gawain é um dos filhos do Rei Lot de Orkney, quem desposou (ô palavra antiga essa..) com Morgause, que dependendo quem contar a história aparece como irmã de Igraine, ou irmã de Morgana (portanto meia-irmã de Arthur). Independente desta confusão familiar, o Rei Lot e a assanhada Morgause tiveram vários filhos, primos de Arthur e em conseqüência (sim, vou escrever arcaico hoje) estes filhos eram herdeiros do trono da Britania, desde que Arthur não tivesse filhos com Guinevere. Entre os filhos de Lot e Morgause, encontramos a Gawain e a Gaheris, que logicamente foram enviados para servir ao sue primo Arthur em Camelot, e serem formados cavaleiros na corte dele (afinal, o Arthur High King vale mais que o pai deles, apenas King normal).

Bom, a questão é que Gawain acaba virando um dos cavaleiros de maior renome pelos seus atos de cavalaria, por honrar seu título e atender demandas que parecem impossíveis. Ele fica em uma posição de tanto destaque quanto Lancelot, tamanhos os desafios que enfrenta. Para quem não lembra, na história do cavaleiro da charrete apenas Lancelot e Gawain partem para a busca de Guinevere nas terras de Meleagrant, e acabam se separando em uma encruzilhada do caminho. Desta vez não vou linkar pela enésima vez o post do Lancelot, quem quiser saber (ou lembrar) basta procurar por no meu blog por "rainha dada" que encontra facinho.

mmm... quem será o cavaleiro verde nesta imagem?
Aliás, tem um gato bravo assoprando um cachorro. Acharam?

O conto do Cavaleiro Verde é o maior épico do Gawain. Ele é protagonista exclusivo deste conto, onde exalta ao máximo suas qualidades de cavaleiro à altura da demanda. Nesta história ele enfrenta não apenas o desafio do cavaleiro verde, mas outro tipo de desafio, o de não se desviar do seu propósito. O conto é de autor desconhecido, e sobreviveu apenas uma cópia de um manuscrito da segunda metade do século 14. Foi redigido em versos, usando um dialeto do interior da ilha bretã; hoje em dia é possível encontrar versões "prosificadas" do texto, que facilitam muito a leitura, ou pelo menos a compreensão do texto. Nada contra a poesia, mas sua cadência sonora serve como recurso hábil para decorar os textos, mas afeta a interpretação do que o texto em si quer dizer. Reparem isso ao ouvir músicas.

Seria muito injusto contar qualquer spoiler do conto, já que tiraria a beleza do texto e a surpresa do mesmo. Minha intenção é fazer um post longo, demorado, talvez em mais de uma edição, já que o conto pede uma análise profunda. Para que tenham idéia, encontrei sites na internet vendendo tese de graduação onde o assunto era "Sir Gawain e o Cavaleiro Verde: relação entre a missão cavaleiresca e romântica". Claro que não pretendo escrever uma tese, mas é apenas para ilustrar até onde o conto é cheio de nuances.

Enquanto estudo, recomendo aos leitores do blog e especialmente aos googleiros uma visita ao site topcastles.com. Acontece que dentro das 100 visitas que tenho no site por semana, um grande número cai aqui buscando no google por castelos franceses, desenhos de castelos, fotos de castelos medievais, castelos da Disney, castelos infláveis para festas, e por aí vai. Tirando os dois últimos exemplos, a lista do topcastles pode ser catalogada por país e por tipo, e apresenta uma lista enorme de castelos REAIS que podem ser visitados, com detalhes da localização, arquitetura, período de construção, estado, e outros detalhes que possam interessar. Quase todo o site foi traduzido ao Inglês, digo isso porque eventualmente vão encontrar texto em Holandês, mas nada que um nativo de Netherlands não entenda. Eu boiei na maioria, mas isso não tira o brilho do site, e a beleza das fotos de tantas fortificações medievais.

Então, por enquanto vão ficar na espera do meu post sobre o encontro de Sir Gawain com o Cavaleiro Verde... falando nisso, alguém já ouviu falar desse conto? Sem spoilers por favor, em respeito a quem ainda nunca leu!

Até a semana que vem!

10K, e Dicas de Compras

Hoje este blog chegou aos 10.000 acessos. Obrigado a todos os que fizeram parte deste número! Para meu espanto, este total conta com 5050 endereços IP únicos; quer dizer que tirando as pessoas que acessam de mais de um lugar, ainda assim dá um bocado de gente que cai neste blog procurando por respostas, ou as vezes apenas para curtir uma leitura diferente. Neste caso, o agraciado navegante da internet que aumentou meu contador em uma casa acessou às 16:20:49, através de uma busca no google pelos termos "anime rei artur", e fico contente que achou o que procurava. Coisas que só um contador pode dizer.

Hoje não pretendo explorar nenhum assunto em especial da lenda, somente fazer o comentário sobre duas reedições de livros que vale muito conferir.

A trilogia "As Crônicas de Artur" de Bernard Cornwell foi relançada pela Editora Record, e já está disponível nas livrarias Saraiva e Siciliano. Eu dei de cara com a caixa neste fim de semana, o box compensa pelo preço. Eu tenho a primeira edição, que vinha com uma segunda capa de proteção muito caprichada, com acabamento brilhante. O box que vi eram os livros sem esta capa, mas nem por isso deixa de ser interessante, e um ótimo investimento. É muito difícil completar coleções quando elas já tem um certo tempo, já que as editoras não relançam com frequência.

Falando em coleções, foi lançado mais um livro da série do Sharpe, também do Bernard Cornwell. Não que seja asunto do meu blog, mas gosto muito do autor e como pode ter outros leitores que também sigam esta coleção, é bom ficar antenado e sabendo dos lançamentos. O livro que foi lançado desta vez é "A Devastação de Sharpe", e continua com as aventuras do Richard nas guerras napoleónicas, desta vez em Portugal.

Lembram quando comentei que nas férias encontrei finalmente o livro das Brumas de Avalon? Então, obviamente depois de ter comprado os livros, é claro que uma editora decidiu lançar novamente o "Brumas".

Uma coisa que me chamou muito a atenção na edição que foi lançada era um tal de "edição definitiva, a coleção completa". O box (como aparece acima) contém quatro livros, e eu fiquei pensando "peraí, eu tenho somente três... como assim, quatro livros???". Fui ver de perto em uma livraria, e o mistério do quarto livro foi desvendado.

Acontece que o que foi relançado é na verdade apenas o primeiro livro, dividido nos quatro tomos que compõem a obra. A coleção "As Brumas de Avalon" é na verdade o que tenho em casa apenas como o primeiro livro, sob o mesmo nome. Os tais quatro livros desta nova edição são os quatro grandes tomos dentro do livro:

A Senhora da Magia
A Grande Rainha
O Gamo-Rei
O Prisioneiro da Árvore

Para quem tiver interesse, a Saraiva está com uma boa oferta na internet para esse box; vale lembrar que a história não termina por aí. Ainda assim, tem um outro fator para se pensar antes de encarar uma leitura dessas: será que vou gostar? Afinal, gastar essa grana em uma série de livros sem saber sequer se vou gostar é complicado... Mas para quem sempre teve curiosidade, é um bom investimento. Quem for encarar o pacotão, pode até aproveitar e conseguir também "A Senhora de Avalon" e "A Casa da Floresta", livros que são considerados a continuação da saga iniciada no "Brumas". Lembrando um pequeno porém importante detalhe: "A Casa da Floresta" foi finalizado por Diana L. Paxton, colaboradora de Bradley e sucessora na saga de livros, que continua até hoje. Eu parei a minha coleção no "Casa", até porque ainda não sei se vou gostar do estilo da Paxton. O que sei com certeza é que pelo menos na minha biblioteca arturiana, a senhora Bradley já tem seu lugar garantido com seus três livros. E para quem quiser saber, ainda não terminei de ler. Estou na página 485, e são mais de 800. Impressas densamente, ao ponto de não ter como segurar o livro sem cobrir parte do texto com a mão.

Ah! Para os fãs de Cornwell: Entre uma coisa e outra acabei encontrando o site brasileiro sobre o Bernard Cornwell, onde conta as novidades de lançamentos e outras curiosidades, como os filmes do Sharpe e outras coisinhas. Para quem quiser visitar, segue o link. E para prestar meu apoio ao site, vou colocar o bannerzinho na lateral; para quem quiser fazer o mesmo, tem as instruções no próprio site.

Até a semana que vem!


Meu Pequeno Exército

A estas alturas todos os visitantes do blog devem saber o que ganhei no Natal. Eu falei há um par de meses sobre a série de bloquinhos de montar "King Arthur Legends" lançada pela Megabloks, e nesse post mencionei como o brinquedo, apesar de ser apenas um brinquedo, conseguia expressar muito bem certas particularidades da lenda arturiana. O kit lembra muito o estilo "Lego", embora as peças sejam muito mais premoldadas, quer dizer, são poucas peças e encaixam sem muita variação na posição. Isto não representa um problema, já que falamos de uma série de kits que querem representar uma cena específica, certo?

Embora a qualidade do plástico seja levemente inferior à utilizada pela Lego, as peças tem ótima qualidade, sem rebarbas no plástico, sem pontas cortantes nem mal acabadas. Quando digo que a Lego tem qualidade superior falo do brilho das peças e do encaixe mais exato entre as peças, mas por isso também os Lego custam tão mais caros que os conjuntos da Mega Bloks. Outra evidência disso é que algumas peças tem pequenas falhas de pintura, mas nada que tire o brilho do brinquedo e muito menos ainda a vontade de brincar. As peças ainda mostram um detalhe espantoso, como as cotas de malha dos cavaleiros, ou os rebites das armaduras dos cavalos.

Uma coisa que o Lego deve ficar com uma inveja absurda da Mega Bloks é da mobilidade das figuras. Quando peguei os cavaleiros na mão e começei a brincar de ajustar a posição, vi que tinham ombros, cotovelos, joelhos, cintura e até tornozelo articulado! Isso dá uma liberdade absurda para posicionar os cavaleiros nas posições mais bizarras. Olha estes exemplos:


Sir Gawain a caminho do encontro com o dragão.

Sir Kay literalmente caindo do cavalo ao desviar de um ataque.


Marion acabou compondo um conjunto ao comprar não somente o kit 96113 (Gawain Dragon Duel), como também dois cavaleiros avulso: Sir Kay (96105) e Breunor (96104). Devo admitir que nunca ouvi falar do Breunor antes, porém tem toda a cara der aparecer como um cavaleiro dentro do universo do Malory. Já o Sir Kay é um velho conhecido, encrenqueiro por excelência.

A coleção completa inclui outros momentos e lugares épicos, incluindo o ultimamente badalado Glatisant e seu confronto com Sir Lamorak, ou Sir Lancelot duelando na ponte. Cada kit inclui cavaleiros exclusivos, portanto para coleccionar todos os cavaleiros é necessário adquirir todos os kits (os cavaleiros dos kits não são comercializados avulso).

Para facilitar o confronto, todos os kits trazem cavaleiros "do bem" e cavaleiros "do mal". Enquanto os cavaleiros "do bem" são membros da távola redonda e seguidores do Arthur, os cavaleiros "do mal" são aliados de Mordred. Faz bastante sentido. Obviamente, existe uma identificação simples entre cavaleiros do bem e do mal: as armaduras dos seguidores de Arthur são cinzas, em alusão aos cavaleiros de armadura prateada e brilhante. Já os cavaleiros "do mal" usam armaduras marrons, provavelmente apenas para fazer referência aos Dark Knights, como o Cavaleiro Negro. E não, Batman não é cavaleiro de Mordred.

Existem ainda dos kits enormes, os principais: O castelo do Arthur (que inclui a figura do Rei Arthur), e um navío de guerra do Mordred (que logicamente inclui o Mordred). Para mais detalhes dos kits, recomendo visitar o site da Megabloks:

Castelo do Rei Arthur
Navío de Guerra do Mordred

Como comentei, os cavaleiros estão separados em duas facções, seguindo Arthur ou Mordred respectivamente. A lista de cavaleiros segue abaixo:

Rei Arthur
  1. Sir Lamorak
  2. Sir Geraint
  3. Sir Gaheris
  4. Sir Lancelot
  5. Sir Percivale
  6. Sir Galahad
  7. Sir Gareth
  8. Sir Bedivere
  9. Sir Bors
  10. Sir Gawain
  11. Sir Kay
  12. Sir Tristan
Mordred
  1. Melehan
  2. Melok
  3. Claudas
  4. Malegant
  5. Agravain
  6. Skarsgar
  7. Breunor
  8. Garlon
  9. Bertilak
  10. Newtres
  11. Melwas
  12. Lucius
Depois dessa lista, me senti um pouco mal por não conhecer os nomes dos vilões. Para não dizer que passei em branco, conheço o Rei Claudas, Malegant, Agravain, Melwas e Lucius, embora os dois últimos só de ter ouvido no meio de um monte de nomes. Cabe mencionar que cada cavaleiro tem um escudo único, portanto basta olhar a heráldica do cavaleiro para saber quem ele representa. Achei isso muito bacana!

Eu senti falta do Sagramor, mas até aí tudo bem. Se formos ficar mais exigentes, não tem nenhuma presença feminina (Guinevere, Morgana, Nimue, Dama do Lago, etc). Curiosamente, no site da Megabloks não aparece menção nenhuma sobre como montar a coleção para ter todos os cavaleiros. O kit do castelo do Arthur até inclui a távola redonda, com direito a lugar para 12 cavaleiros e seus nomes escritos, mas fica a sensação que mesmo comprando tudo o que tem disponível ainda falta coisa.

Pesquisei um pouco mais na internet, e descobri um kit que nem consta no site da Mega bloks, acreditam? Vejam as fotos deste encontro de colecionadores. A última foto da primeira página mostra o kit 96123, com o nome de "Merlin's Lair". Na página seguinte mostra o kit em detalhe. Nunca tinha visto esse kit antes... será que somente é vendido fora?

Somente posso dizer uma coisa: Adorei meu presente. E não sai de cima do computador, travando uma batalha épica de proporções únicas!

Até a semana que vem!