Hoje foi um dia bem cheio, cheio de preparativos! A ceia de Natal será aqui em casa, e caprichei no cardápio. Faz tempo que cozinho, e não é por me gabar, mas cozinho muito bem na opinião de todos os que experimentaram. Assim, dessa vez, o jantar é por minha conta!
Logicamente, passei um tempão na cozinha, e ainda devo ficar um bom tempo. Enquanto fico mexendo nas panelas, mergulhado nos aromas dos pratos ficando prontos, quero desejar a todos meus leitores um ótimo Natal, rodeado de pessoas queridas; e para quem não puder comemorar, fico na torcida para que logo possa re-encontrar seus familiares, amigos e gente querida.
Beijos, abraços e muito carinho para todos os que não posso cumprimentar pessoalmente, e deixo meu desejo de vê-los prontamente!
Bom Natal para todos!
Lord Of The Owls
Faz tempo né? Venho de um par de semanas bem cheias de eventos especiais. Meu reencontro com meu sobrinho Daniel, o que rendeu ótimos dias recheados de saídas, música e muitas risadas. Foi na semana de férias com ele, específicamente na terça-feira 7/12, que fiz minha já tradicional maratona dos filmes do Senhor dos Anéis, especificamente a versão platina do diretor, que é eterna. Bom, não exatamente eterna, mas só de filme dá 12 horas. Regularmente, uma vez por ano, junto uma galera em casa para ver os 3 filmes do Peter Jackson na sequencia, tudo no mesmo dia, com as óbvias pausas para conversar, comer e etc.
Tá bom, eu sei.. é uma coisa bem nerd, mas curto pra caramba, então vou continuar fazendo! Acho os filmes espectaculares, e cada vez que assisto percebo um novo detalhe. É incrível reencontrar esses personagens todos uma vez por ano, rir das mesmas piadas, se emocionar com as mesmas cenas de ação. E a cada ano, as pessoas que participam comigo dessa experiência mudam, seja por compromissos particulares que não coincidiram com a data, ou qualquer outra coisa.
Este foi o primeiro ano que caiu de fazer o evento no meio da semana (aproveitando as férias), e também a primeira vez que vejo do lado de alguém da minha familia pré-era-brasiliensis. Foi interessante porque o Daniel, embora entenda bastante bem, ainda não consegue pegar tudo em inglés, e o primeiro dos filmes somente tem legenda nesse idioma, portanto volta e meia fazia algumas pausas para explicar o que me perguntava, ou mesmo coisas que eu sei de cor que são importantes na história para entender depois. Os outros dois filmes da trilogia tem legendas em espanhol, portanto a partir do segundo filme pude ficar apenas assistindo.
Durante as cenas, sempre surgem debates sobre a personalidade dos personagens, ou as manjadas piadinhas já conhecidas de cada cena. Isso tem um charme inigualavel, é como ouvir teus avos contando a mesma historia, e fazendo as mesmas piadinhas. E por isso, nesse dia, J.R.R Tolkien é nosso vovozinho mais querido, que lê de novo, e de novo, e de novo a mesma história pra gente.
Com suas conquistas e erros, gosto muito do Tolkien. É um exercício de constancia e disciplina ler seus livros, já que a quantidade de nomes, personagens e lugares é tão abundante (fora os idiomas inventados) que requer muita dedicação para chegar ao final da história. Não são livros para ler rápido, com a ansiedade que é lida uma novela qualquer. Por exemplo, lembro que li o Código Da Vinci em 3 dias, na tela do notebook... já do Tolkien não consigo ler um poema no micro que tenho que parar e começar de novo.
Todo esse universo criado por Tolkien se apoia muito em lendas antigas, especialmente celtas. Há muitas histórias sobre objetos mágicos, especialmente anéis e caldeirões (e DUVIDO que alguém lembre DESTE POST!). Como tudo é cíclico, a riqueza literária da Terra Média criada por Tolkien serviu de inspiração a outros, que com o tempo pegaram as mesmas idéias (ou quase as mesmas) e deram sua própria leitura.
Um dos casos mais recentes que tive chance de ver foi o filme "A Lenda dos Guardiões". OK, são corujas, eu sei. E são 15 livros, e não 3, quer dizer, um livro em 3 partes. Mas, salvando esses detalhes, é fácil ver as semelhanças em pontos importantes da história:
- Duas jovens e inocentes corujas (ou hobbits..) são levadas para longe da sua terra.
- O vilão da história, segue a linha do Dark Lord. Até no visual levado ao cinema ficaram bem parecidos.
- Duas corujas fazem uma viagem onde encontram outras corujas com diferentes talentos, que acabam se juntando para formar uma sociedade que levará a cabo a tarefa de chegar em determinado lugar. Forma-se assim, a sociedade do an.. eh, perdão, no filme dos guardiões o grupo das corujas não tinha nome, que eu lembre.
- Nessa viagem fantástica, onde o grupo enfrenta a fúria do clima, acabam chegando a uma terra onde os elfos, (digo, as corujas mais elevadas espiritualmente) que moram no alto das árvores sagradas.
- Perto do meio da história, descobrem que um antigo e épico herói na verdade ainda está vivo, e bem perto deles.
- O herói da história resolve uma situação impossível jogando fogo em uma coisa. No outro, jogaram uma coisa no fogo. Dá quase na mesma, né?
Piadas à parte, "A Lenda dos Guardiões" é um filmão, e vale a pena assistir. Mas não era disso que eu queria falar exatamente; o que quis mostrar é como a lenda celta e nórdica inspirou Tolkien, que por sua vez vem inspirando tanta gente. E como era inevitável, Tolkien está influenciando as mais novas lendas arturianas, e assim o ciclo recomeça.
Já faz um par de posts que venho falando do seriado Merlin, e foi olhando o site oficial que me veio a idéia deste post. No menu dos personagens, é possível conhecer todos os heróis e vilões que apareceram no seriado ao longo das 3 temporadas. E foi assim que cai nesta foto:
Estes são os Cavaleiros de Medhir. Casualmente, são 7 cavaleiros que foram seduzidos pelo poder de um feiticeiro, e agora o servem cegamente. Isso me lembrou imediatamente dos Nazgûl, os 9 reis corrompidos pelo poder do Anel Único, e sob o domínio do Sauron. Olha só:
Que por sua vez, guardam um parecido (embora mais distante) com as corujas do mal do filme:
Coincidência? Não... acho que não.
E assim voltamos ao começo de tudo, as lendas celtas deram de beber a Tolkien, quem depois deu de beber a tanta gente que até as corujas viraram orcos, elfos, hobbits e outros, e finalmente voltou para a lenda arturiana. E de vocês, quem lembra de outras obras influenciadas pelos textos do Tolkien? Comentem!
Até o próximo post!
Lulu e eu
Finalmente, os ensaios e horas na frente da batera tiveram que enfrentar o público. Hoje foi a apresentação da escola "Musica e Cia" no bar Ton Ton em Moema, e todos os alunos (me incluindo) tiveram a chance de mostrar o que aprenderam. Assim, foi minha vez de tocar em frente a outras pessoas.
Rola um nervoso, claro, mas acho que a melhor definição é adrenalina. Bate forte, mas no instante que sentei na batera, olhei para as peças, os tambores e os pratos e disse para mim mesmo, "isso tudo aqui eu conheço.. estou na minha praia". E assim, o público presente, principalmente formado por parentes e amigos dos alunos e professores, curtiu, dançou e cantou dois sucessos do Lulu Santos. Fiz meu melhor esforço para não assassinar "Toda forma de amor" e "Um certo alguém", e gostei muito do resultado. O mais empolgante foi o público gritando na troca das músicas; foi o único momento em que percebi essa galera toda. Depois, ao ver o vídeo, vi que foi o tempo inteiro!
Para quem foi e para quem não foi, quero compartilhar o vídeo. Espero curtam tanto quanto eu curti tocar!
De novo, obrigado a todos os que me deram a maior força!
Bom, hoje não rola post, estou comemorando!
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