Tem a ver com o Rei Arthur? Não. Bom, talvez tenha.
A lenda arturiana alimenta os ideiais cavaleirescos. Entre tantas histórias, temos a do Santo Graal: a busca, uma empreitada dos cavaleiros, onde muitos encontrariam seu verdadeiro valor.
Há um ano atrás, decidi mudar de vida, e embarquei na busca do meu próprio Graal. Uma nova profissão, uma nova vida. Uma redescoberta pessoal.
Mas nessa cruzada particular, estava faltando ainda uma parte: a viagem. Prometi para mim mesmo que viajaria sozinho, como parte do processo. E essa viagem começou de fato ontem, com a minha vinda para os Estados Unidos.
Objetivo: conhecer outros lugares, e entre outras coisas, vivenciar algumas coisas relacionadas com a música. Principalmente, observar, e aprender.
Minha jornada começou com uma longa viagem, e várias escalas. De São Paulo para Dallas, de Dallas para Los Angeles, e de Los Angeles para San Francisco. Quase 24hs depois do meu embarque, consegui chegar em SF, como primeiro destino. E já fui recebido com uma surpresa bem musical.
Logo no hall do aeroporto, uma exposição curiosa com os monstros do cinema clássico incluía não só itens como máscaras e posters, mas também guitarras.
As guitarras pertencem ao Kirk Hammett, do Metallica. A última da foto, com a tábua ouija é a que melhor lembro de ter visto nos shows, e uma das mais legais. Tinha muitos objetos curiosos na expo, mas o curioso para mim foi dar de cara com guitarras assim que desembarquei. Bom sinal...
Durante o vôo assisti o filme / documentário da Amy Winehouse. Pessoalmente não curti muito, esperava mais do filme, mas prefiro que cada um que for ver forme sua própria opinião.
Chego na cidade, e tem muitas coisas que posso mencionar. Me exercitei mesmo sem pretender com as ladeiras, especialmente por errar o cálculo na quantidade de quarteirões e subir várias quadras à toa. Mas valeu pelo exercício :-)
Vi alguns artistas de rua, mas não mostravam muito entusiasmo. Fiquei na dúvida se tinham acabado de chegar, ou se estavam indo embora. A impressão que tive é que o verdadeiro movimento acontece bem mais tarde, mas como estou com jetlag preferi não arriscar. Vou descansar direito, e aproveitar o dia amanhã.
Deixo mais uma foto, de uma figura anônima na rua: o baterista dos baldes.
Aos poucos registrarei as experiências aqui, de cada canto e pequena aventura que for vivenciando. Como despedida de hoje, largo a foto de um clássico: o bondinho da Powell e Hyde.
Valeu! Até daqui a pouco!