Olhando alguns posts antigos, percebi que o blog estava perdendo um pouco seu rumo, caindo na enrolação. Para voltar às raízes densas, ao estudo sério e dedicação intensiva que pretendo para o conteúdo, fiz a transcrição do Capítulo 19 do livro Early Britain de Grant Allen. Este capítulo explora a origem dos nomes ingleses, a influência dos normandos, e dá umas idéias medonhas para nomes de filhos.
Este post é dedicado a duas pessoas:
A Renata, que me passou o link do livro;
A Andrea, que como professora do idioma de Shakespeare vai achar muito, muito interessante.
Nomenclatura Anglo-Saxã
Talvez nada provoque maior rejeição ao estudante de Inglês moderno da historia antiga do seu país do que a nada familiar aparência dos nomes pessoais que encontra antes da Conquista Normanda. (...) Antes da invasão Normanda, o Inglês se vê aparentemente cercado por completos estrangeiros, nos Æthelwulfs, os Eadgyths, os Oswius, e os Seaxburhs das Crônicas; enquanto isso reconhece nos invasores Normandos, os Johns, Henrys, Williams e Roberts do período imediatamente posterior à conquista, os seus amigos Ingleses. O contraste dificilmente poderá descrever-se melhor do que na história contada sobre a esposa Normanda de Æthelred. Seu nome era Ymma, ou Emma; mas os Ingleses daquele tempo reclamaram do som estrangeiro do tal nome, então a dama recebeu o novo nome Inglês de Ælfgifu. Hoje em dia a nomenclatura mudou de forma tão radical que Emma é reconhecido como um nome Inglês, enquanto Ælfgifu parece uma palavra completamente estrangeira. A luz lançada sobre a História ao estudar cuidadosamente os nomes pessoais é tão valiosa que apenas umas poucas aclarações serão necessárias para descrever a Bretanha Anglo-Saxã.
Durante o primeiro período podemos captar dos Ingleses no continente ou no leste da Bretanha, uma modalidade de nomes duplos que foi preservada, não muito diferente do modelo atual de nome e sobrenome. O nome do clã se adicionava ao nome pessoal. Uma pessoa era chamada como Wulf o Holting, ou como Creoda o Æscing. Os nomes de clãs eram comuns entre os Ingleses e os Teutônicos continentais. Portanto achamos Helsings na inglesa Helsington e na sueca Helsingland; Harlings na inglesa Harlingham e na frísia Harlingen; e Becclings na inglesa Bletchingley e na escandinava Bleckingen. Os ingleses Thyrings e Torrington correspondam provavelmente aos Thuringians; os Myrgings de Merrington aos francos Merwings ou Merovingians; os Wærings de Warrington aos noruegueses Væringjar ou Varangians. Em qualquer escala, a organização dos clãs foi um ponto em comum a ambas grandes raízes teutônicas, tanto Inglesa quanto Germânica. Foram reconhecidos mais de 200 nomes de clãs somente em documentos e textos, e por volta de 600 outros deduzidos de nomes de localidades.
(...) Os nomes pessoais do primeiro período práticamente não tem tradução, como acontece com o primeiro estrato dos nomes gregos, que não demonstram nenhum vínculo obvio para associação. Outros nomes correspondem a animais, ou objetos naturais. A diferença das composições posteriores, a regra era utilizar um único elemento. Esse tipo de nomes são encontrados na narrativa da colonização e nas genealogias da mitologia; Hengest, Horsa, Æsc, Ælle, Cymmen, Mælla, Ceol, Wig entre outros. Algum desses nomes são históricos, mas o resto são puramente míticos ou deduzidos de nomes compostos localizados posteriormente.
No período verdadeiramente histórico, o sistema de clãs caducou, e cada pessoa ganhou, por regra, um nome pessoal único. Estes nomes eram quase que em todos os casos compostos por dois elementos, onde os elementos utilizados para montar as combinações eram relativamente poucos. Assim, temos a raiz _æthel_, nobre, como a primeira metade em Æthelred, Æthelwulf, Æthelberht, Æthelstan e Æthelbald. A raiz _ead_, rico, ou poderoso, é vista em Eadgar, Eadred, Eadward, Eadwine, e Eadwulf. _Ælf_, um elfo, e o elemento inicial em Ælfred, Ælfric, Ælfwine, Ælfward e Ælfstan. Estes foram os nomes favoritos da casa real de West-Saxon; os reis da Nortúmbria preferiam a sílaba _os_; divino, como em Oswald, Oswiu, Osric, Osred, e Oslaf. _Wine_, amigo, é o final mais comum encontrado em Æscwine, Eadwine, Æthelwine, Oswine, e Ælfwine, cujos significados não requerem maior aclaração. _Wulf_ aparece como parte inicial em Wulfstan, Wulfric, Wulfred, e Wulfhere, enquanto é a segunda parte em Æthelwulf, Eadwulf, Ealdwulf, e Centwulf. _Beorht_, _berth_ ou _briht_, brilho ou glorioso, aparece em Beorhtric, Beorthwulf, Brihtwald; Æthelberht, Ealdbriht e Eadbyrht. _Burh_, fortaleza, entra em muitos nomes femeninos, como Eadburh, Æthelburh, Sexburh e Wihtburh. Como regra, um certo número de sílabas parecem estar associados como elementos corretos para a formação de nomes pessoais, e combinados a gosto, sem muito cuidado no significado final. A lista a seguir é curta, mas acompanhada das raízes descritas acima, deve bastar para explicar a maioria dos nomes que aparecem neste trabalho.
_Helm_: capacete. _Gar_: lança. _Gifu_: presente (gift). _Here_: exército. _Sige_:vitória. _Cyne_:real, realeza. _Leof_:querido, amado. _Wig_:guerra. _Stan_: pedra. _Eald_: antigo, respeitável. _Weard_ ou _Ward_: proteção, defesa. _Red_: concílio, conselheiro. _Eeg_: borda ou espada. _Theod_: povo, nação.
Combinando estes elementos com os outros já comentados, chegamos na maioria dos nomes da realeza e nobreza usados pelos primeiros governantes da antiga Inglaterra.
Por outro lado, os nomes mais curtos e em formatos antigos ficaram com o povo. (...) No oeste, particularmente em Cornwall, os nomes se mantiveram na maioria celtas (Griffith, Modred, Riol e outros). Em outras regiões, os nomes celtas sumiram junto com o idioma celta. É fato que em alguns casos as culturas celtas, galesas e bretã se emprestaram nomes mutuamente, mas olhando o todo, fica a impressão que os conquistados bretões aceitaram rapidamente os nomes dos seus conquistadores normandos.
(...) A conquista Normanda mostra claramente como a nomenclatura inteira de uma nação pode mudar completamente sem nenhuma mudança radical de raça. Imediatamente após a conquista os nomes nativos ingleses começam a desaparecer, e no seu lugar surgem grupos de Williams, Walters, Rogers, Henries, Ralphs, Richards, Gilberts e Roberts. A maior parte destes é originalmente Germânica, levada para Gália pelos Francos, emprestada por eles para os Normandos, e copiadas pelos ingleses dos seus lordes estrangeiros. Uns poucos, como Arthur, Owen e Alan, eram Bretão gaulês. (...) Somente dois nomes nativos Ingleses sobreviveram - Edward e Edmund – devendo isto apenas a um incidental favor real. Estes foram os nomes de dois grandes santos ingleses, Eadward o Confesor e Eadmund de Anglia do leste. ; e Henry III os empregou nos seus dois filhos, Edward I e Edmund de Lancaster. Desta forma foram adotados dentro do círculo da realeza e ficaram populares, se perpetuando até hoje. Todos os outros nomes morreram no período medieval, e os poucos remanescentes dos formatos antigos como Alfred, Edgar e Edwin são na verdade nomes revividos nos últimos dois séculos. Se formos julgar apenas pela nomenclatura, podemos afirmar quase que alegremente que a conquista normanda extinguiu o povo inglês.
Alguns passos rumo à adoção de sobrenomes começaram mesmo antes da conquista. Títulos oficiais eram comumente colocados depois do nome pessoal, como Ælfred King, Lilla Thegn, Wulfnoth Cild, Ælfward Bishop, Æthelberht Ealdorman, e Harold Earl. Nomes duplos ocorriam ocasionalmente, em base a apelidos ou verdadeiros sobrenomes. (...) Especialmente nos Daneses do norte, eram comuns os nomes patrícios, como Harold Godwine filho, ou Thored Gunnor filho. Em todos estes casos, temos o sobrenome na raiz; mas a adoção oficial e definitiva aconteceu no período normando.
A nomenclatura dos locais requer uma pequena explicação. A maioria dos povoados romanos mantiveram seus nomes romanos: Londinium, Lunden, London; Eburacum, Eoforwic, Eurewic, York; Lindum Colonia, Lincolne, Lincoln. Em muitos casos “ceaster”, vinda de “castrum”, foi adicionada: Gwent, Ventra Belgarum, Wintan-ceaster, Winteceaster, Winchester; Isca, Exan-ceaster, Execestre, Exeter; Corinium, Cyren-ceaster, Cirencester. Quase todos os lugares conhecidos que já possuíam nome ao momento da conquista Inglesa mantiveram seus nomes posteriormente, em forma mais ou menos reduzida ou alterada. (...) Mesmo onde o nome romano foi perdido, como em Pevensey, o formato antigo foi retido na antiga Inglaterra: A Crônica a chama de Andredes-ceaster, ou seja, Anderida. O nome antigo de Bath é Akemannes-ceaster, derivado do latim Aqua. (...) Canterbury, ou Cant-wara-byrig, era corretamente conhecida como Dwrovernum ou Doroberna nos documentos em Latim no período Anglo-Saxão.
(...) Como um todo, podemos afirmar que durante os primeiros tempos da antiga Inglaterra os nomes das cidades eram na maioria Romanos, enquanto os nomes dos vilarejos e povoados menores eram nomes ingleses (conforme foram batizados).
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Gostaram? Chegaram até aqui? Quem diria, hein???
Até a semana que vem!
Este post é dedicado a duas pessoas:
A Renata, que me passou o link do livro;
A Andrea, que como professora do idioma de Shakespeare vai achar muito, muito interessante.
Nomenclatura Anglo-Saxã
Talvez nada provoque maior rejeição ao estudante de Inglês moderno da historia antiga do seu país do que a nada familiar aparência dos nomes pessoais que encontra antes da Conquista Normanda. (...) Antes da invasão Normanda, o Inglês se vê aparentemente cercado por completos estrangeiros, nos Æthelwulfs, os Eadgyths, os Oswius, e os Seaxburhs das Crônicas; enquanto isso reconhece nos invasores Normandos, os Johns, Henrys, Williams e Roberts do período imediatamente posterior à conquista, os seus amigos Ingleses. O contraste dificilmente poderá descrever-se melhor do que na história contada sobre a esposa Normanda de Æthelred. Seu nome era Ymma, ou Emma; mas os Ingleses daquele tempo reclamaram do som estrangeiro do tal nome, então a dama recebeu o novo nome Inglês de Ælfgifu. Hoje em dia a nomenclatura mudou de forma tão radical que Emma é reconhecido como um nome Inglês, enquanto Ælfgifu parece uma palavra completamente estrangeira. A luz lançada sobre a História ao estudar cuidadosamente os nomes pessoais é tão valiosa que apenas umas poucas aclarações serão necessárias para descrever a Bretanha Anglo-Saxã.
Durante o primeiro período podemos captar dos Ingleses no continente ou no leste da Bretanha, uma modalidade de nomes duplos que foi preservada, não muito diferente do modelo atual de nome e sobrenome. O nome do clã se adicionava ao nome pessoal. Uma pessoa era chamada como Wulf o Holting, ou como Creoda o Æscing. Os nomes de clãs eram comuns entre os Ingleses e os Teutônicos continentais. Portanto achamos Helsings na inglesa Helsington e na sueca Helsingland; Harlings na inglesa Harlingham e na frísia Harlingen; e Becclings na inglesa Bletchingley e na escandinava Bleckingen. Os ingleses Thyrings e Torrington correspondam provavelmente aos Thuringians; os Myrgings de Merrington aos francos Merwings ou Merovingians; os Wærings de Warrington aos noruegueses Væringjar ou Varangians. Em qualquer escala, a organização dos clãs foi um ponto em comum a ambas grandes raízes teutônicas, tanto Inglesa quanto Germânica. Foram reconhecidos mais de 200 nomes de clãs somente em documentos e textos, e por volta de 600 outros deduzidos de nomes de localidades.
(...) Os nomes pessoais do primeiro período práticamente não tem tradução, como acontece com o primeiro estrato dos nomes gregos, que não demonstram nenhum vínculo obvio para associação. Outros nomes correspondem a animais, ou objetos naturais. A diferença das composições posteriores, a regra era utilizar um único elemento. Esse tipo de nomes são encontrados na narrativa da colonização e nas genealogias da mitologia; Hengest, Horsa, Æsc, Ælle, Cymmen, Mælla, Ceol, Wig entre outros. Algum desses nomes são históricos, mas o resto são puramente míticos ou deduzidos de nomes compostos localizados posteriormente.
No período verdadeiramente histórico, o sistema de clãs caducou, e cada pessoa ganhou, por regra, um nome pessoal único. Estes nomes eram quase que em todos os casos compostos por dois elementos, onde os elementos utilizados para montar as combinações eram relativamente poucos. Assim, temos a raiz _æthel_, nobre, como a primeira metade em Æthelred, Æthelwulf, Æthelberht, Æthelstan e Æthelbald. A raiz _ead_, rico, ou poderoso, é vista em Eadgar, Eadred, Eadward, Eadwine, e Eadwulf. _Ælf_, um elfo, e o elemento inicial em Ælfred, Ælfric, Ælfwine, Ælfward e Ælfstan. Estes foram os nomes favoritos da casa real de West-Saxon; os reis da Nortúmbria preferiam a sílaba _os_; divino, como em Oswald, Oswiu, Osric, Osred, e Oslaf. _Wine_, amigo, é o final mais comum encontrado em Æscwine, Eadwine, Æthelwine, Oswine, e Ælfwine, cujos significados não requerem maior aclaração. _Wulf_ aparece como parte inicial em Wulfstan, Wulfric, Wulfred, e Wulfhere, enquanto é a segunda parte em Æthelwulf, Eadwulf, Ealdwulf, e Centwulf. _Beorht_, _berth_ ou _briht_, brilho ou glorioso, aparece em Beorhtric, Beorthwulf, Brihtwald; Æthelberht, Ealdbriht e Eadbyrht. _Burh_, fortaleza, entra em muitos nomes femeninos, como Eadburh, Æthelburh, Sexburh e Wihtburh. Como regra, um certo número de sílabas parecem estar associados como elementos corretos para a formação de nomes pessoais, e combinados a gosto, sem muito cuidado no significado final. A lista a seguir é curta, mas acompanhada das raízes descritas acima, deve bastar para explicar a maioria dos nomes que aparecem neste trabalho.
_Helm_: capacete. _Gar_: lança. _Gifu_: presente (gift). _Here_: exército. _Sige_:vitória. _Cyne_:real, realeza. _Leof_:querido, amado. _Wig_:guerra. _Stan_: pedra. _Eald_: antigo, respeitável. _Weard_ ou _Ward_: proteção, defesa. _Red_: concílio, conselheiro. _Eeg_: borda ou espada. _Theod_: povo, nação.
Combinando estes elementos com os outros já comentados, chegamos na maioria dos nomes da realeza e nobreza usados pelos primeiros governantes da antiga Inglaterra.
Por outro lado, os nomes mais curtos e em formatos antigos ficaram com o povo. (...) No oeste, particularmente em Cornwall, os nomes se mantiveram na maioria celtas (Griffith, Modred, Riol e outros). Em outras regiões, os nomes celtas sumiram junto com o idioma celta. É fato que em alguns casos as culturas celtas, galesas e bretã se emprestaram nomes mutuamente, mas olhando o todo, fica a impressão que os conquistados bretões aceitaram rapidamente os nomes dos seus conquistadores normandos.
(...) A conquista Normanda mostra claramente como a nomenclatura inteira de uma nação pode mudar completamente sem nenhuma mudança radical de raça. Imediatamente após a conquista os nomes nativos ingleses começam a desaparecer, e no seu lugar surgem grupos de Williams, Walters, Rogers, Henries, Ralphs, Richards, Gilberts e Roberts. A maior parte destes é originalmente Germânica, levada para Gália pelos Francos, emprestada por eles para os Normandos, e copiadas pelos ingleses dos seus lordes estrangeiros. Uns poucos, como Arthur, Owen e Alan, eram Bretão gaulês. (...) Somente dois nomes nativos Ingleses sobreviveram - Edward e Edmund – devendo isto apenas a um incidental favor real. Estes foram os nomes de dois grandes santos ingleses, Eadward o Confesor e Eadmund de Anglia do leste. ; e Henry III os empregou nos seus dois filhos, Edward I e Edmund de Lancaster. Desta forma foram adotados dentro do círculo da realeza e ficaram populares, se perpetuando até hoje. Todos os outros nomes morreram no período medieval, e os poucos remanescentes dos formatos antigos como Alfred, Edgar e Edwin são na verdade nomes revividos nos últimos dois séculos. Se formos julgar apenas pela nomenclatura, podemos afirmar quase que alegremente que a conquista normanda extinguiu o povo inglês.
Alguns passos rumo à adoção de sobrenomes começaram mesmo antes da conquista. Títulos oficiais eram comumente colocados depois do nome pessoal, como Ælfred King, Lilla Thegn, Wulfnoth Cild, Ælfward Bishop, Æthelberht Ealdorman, e Harold Earl. Nomes duplos ocorriam ocasionalmente, em base a apelidos ou verdadeiros sobrenomes. (...) Especialmente nos Daneses do norte, eram comuns os nomes patrícios, como Harold Godwine filho, ou Thored Gunnor filho. Em todos estes casos, temos o sobrenome na raiz; mas a adoção oficial e definitiva aconteceu no período normando.
A nomenclatura dos locais requer uma pequena explicação. A maioria dos povoados romanos mantiveram seus nomes romanos: Londinium, Lunden, London; Eburacum, Eoforwic, Eurewic, York; Lindum Colonia, Lincolne, Lincoln. Em muitos casos “ceaster”, vinda de “castrum”, foi adicionada: Gwent, Ventra Belgarum, Wintan-ceaster, Winteceaster, Winchester; Isca, Exan-ceaster, Execestre, Exeter; Corinium, Cyren-ceaster, Cirencester. Quase todos os lugares conhecidos que já possuíam nome ao momento da conquista Inglesa mantiveram seus nomes posteriormente, em forma mais ou menos reduzida ou alterada. (...) Mesmo onde o nome romano foi perdido, como em Pevensey, o formato antigo foi retido na antiga Inglaterra: A Crônica a chama de Andredes-ceaster, ou seja, Anderida. O nome antigo de Bath é Akemannes-ceaster, derivado do latim Aqua. (...) Canterbury, ou Cant-wara-byrig, era corretamente conhecida como Dwrovernum ou Doroberna nos documentos em Latim no período Anglo-Saxão.
(...) Como um todo, podemos afirmar que durante os primeiros tempos da antiga Inglaterra os nomes das cidades eram na maioria Romanos, enquanto os nomes dos vilarejos e povoados menores eram nomes ingleses (conforme foram batizados).
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Gostaram? Chegaram até aqui? Quem diria, hein???
Até a semana que vem!
2 comentários:
UAU!
Em primeiro lugar, obrigada pela dedicatória! Vejo que o livro agradou, devorei esse post, nem imaginava que a nomenclatura de um povo inteiro pudesse ter sido extinta graças à invasões! E finalmente entendi o porque de nomes tão semelhantes nas histórias dessa época!
Muito bom!!!
Acho que eu devia até tomar vergonha na cara e ler eu mesma o livro que te indiquei... hehehehe :)
Beijos!
gostei do post. eu acho bem interessante os idiomas arcaicos. no filme desmundo tiveram inclusive que colocar legendas pq era bem diferente do que é hoje. beijos, pedrita
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