Resultados

Ok, antes que me venham com a clássica "pô, não vai falar nada do Arthur hoje?", posso dizer que tive um resultado inesperado ao colocar "Excalibur" no Google. Olha só a PRIMEIRA entrada:



Aí eu disse pra mim mesmo, "Camelot... or What." E fiquei sem assunto de vez... Assim que decidi refletir sobre o fim de ano. Quem estiver a fim, faça a mesma busca e clique... vão dar risada com o nome das "suites".

Como passaram o Natal? Espero que melhor que o pessoal que saiu no quebra-pau no Suriname, ou os passageiros do vôo do idiota fundamentalista com biribinha na meia. E sei que o Natal do Papa foi agitado, no mal sentido.

Não lembro de outros Natais com tanta bagunça como o deste ano. Mas o meu foi legal, bem legal aliás; foi minha vez de cozinhar, e não por me gabar mas cozinho muito bem. Ao menos, na opinião popular do júri (incontáveis amigos que já vieram pra casa e deram a mesma opinião; alguns até marmita levaram, imagina!). Dessa vez o prato foi surpresa até para mim, foi a primeira vez que fiz, e saiu espetacular. Achei num momento que o prato não ia chegar até a ceia de Natal, e íamos comer antes, hehe...

Estou de férias ainda, e felizmente muito cansado de tantas coisas que fiz. Tenho bastantes planos ainda para as semanas que restam, e se tudo der certo vou me cansar muito mais. É fundamental saber dedicar nosso tempo livre às coisas que gostamos, mas também saborear as coisas simples; tirar tempo para ler, apenas ler, sem fazer outra coisa; escutar música, não como pano de fundo de outra atividade, mas apenas ouvir música, reconhecendo cada som, apreciando cada acorde; sentar à mesa para se deliciar com um bom prato, uma bebida refrescante, sem fazer outra coisa além de saborear e conversar. O tempo corre, sempre, mas nós não precisamos correr. Nós corremos por querer fazer mais, mas não podemos correr mais do que nossas pernas. Isso frustra, e começamos a achar que não fizemos nada, mesmo quando faltou uma coisinha ou outra. É como se ocupar demais; querer fazer inglês, dançar tango, faculdade e cozinhar ao mesmo tempo. Não rola, porque não é para rolar.

Muitas pessoas costumam fazer pautas, resoluções para o novo ano, objetivos, propostas de mudança. Acho saudável, mas somente quando elas são objetivas. Não podemos dizer coisas como "vou comer menos". Menos quanto? Um biscoito a menos por dia? Uma pizza a menos no sábado? Vou comer menos tomate e mais alface? Gente, comam o que tenham vontade, desde que não afete a saúde. E isso vale para tudo. Digam "este ano vou aprender a dançar tango", ou "este ano vou aprender 2 receitas novas por mês". Façam propostas para o ano que possam cobrar de vocês mesmos, que possam acompanhar, e que no fim fiquem com vocês. Eu por exemplo quero manter a regularidade que tenho com o blog; um post por semana. Não importa se estou viajando, se estou doente, se estou de mudança, se fiquei sem computador; eu quero ter um post no blog por semana. Podem me cobrar.

Eu vou me cobrar também outras duas coisas: Terminar de ler todos os livros do Bernard Cornwell que não li ainda, e arrumar uma estante que preste para armazenar os livros como corresponde. São duas resoluções que devo cumprir, sei que posso, agora é só fazer.

E uma que quero me cobrar e não engordar de novo; 2009 vai ser o ano que vou lembrar como o ano que tirei a engordada que ganhei depois de casado, e embora não cheguei no peso de solteiro estou me sentindo muito bem fisicamente. Posso correr, posso pular, posso até cortar a unha do pé sem lembrar da barriga me incomodando. E com isso, tudo melhora. Estar bem significa ficar bem com os outros, e ganhar disposição para mais um monte de coisas. Estou com um pique que me surpreende; e meu objetivo é manter esse pique todo o ano inteiro.

Não sei o que me espera para esse novo ano, mas que venha!

Até o ano que vem!

Natal? Em Junho?

Na curta vida que o blog leva até agora, já me ocorreu repetidas vezes (como é de se esperar) de não saber sobre o que falar. Em outras ocasiões, o assunto vem fácil por causa da data, mas nem sempre é fácil de explorar, ou de escrever sem ser repetitivo. Em 2007 ignorei completamente o Natal no blog, apenas cumprimentando os leitores; já em 2008 comentei sobre o Natal medieval. Aí disse para mim mesmo, "E este ano? Do que falo no Natal?"

Queima do tronco de Natal... Costume europeu, não me olhem assim!!

Como nota introdutória, vale dizer que esta semana estive afastado do computador em geral, aproveitando uma semana das férias para viajar e espairecer as ideias. Foi muito bacana, porque longe das distrações tive um bom tempo para ler, e estou próximo do fim do primeiro livro das crônicas saxônicas do Bernard Cornwell. "O Último Reino" é o nome do livro, e nos conta da queda dos reinos saxões durante a invasão dinamarquesa em 871 d.C., através dos olhos de um jovem saxão de nome Uthred. Foi lendo este livro que lembrei de um fato; antes do Natal, se celebrava o Yule. E o que seria o Yule, exatamente?

Yule é a festividade ou Sabbat que corresponde ao solstício de inverno, que no hemisfério sul (a.k.a. "o nosso" na América Latina) corresponde ao dia 21 de Junho. Logicamente, para os nórdicos esta data era o 21 de Dezembro.

O Yule era para todos os fins práticos o Natal pagão. Ele ocorria exatamente na noite mais longa do ano, ou o dia com menos horas de sol.

Eu imagino a confusão na cabeça das pessoas ao falarem de Natal, do Deus Cristão, dizer que era razão para comemorar o nascimento de uma criança, e ao mesmo tempo proibir as festas pagãs. Provavelmente no meio dessa confusão que surgiram concessões, permitindo aos pagãos fazer determinadas práticas associadas ao Yule "como se fossem" do Natal. Assim, coisas como decorar a árvore, o visco e algumas outras foram adotadas para a nova celebração.

Pesquisei algumas fontes na internet com resultados variados sobre as origens do Yule, e o fator comum parece ser a origem germânica da coisa (ou seja, nórdica em geral). Vi também algumas menções à Saturnália, a festa de inverno dos Romanos. O que parece ser fato mesmo é que a festa do Natal existia antes do Natal, e o cristianismo pegou carona na data para associar as festas ao nascimento de Cristo na Terra. Seja como for, isso tudo me trouxe algumas lembranças de sermões que escutei quando ainda era criança; de como deveríamos entrar na festa de Natal com a nossa alma recatada, pensando que o que estamos celebrando era o nascimento do nosso Salvador, e não era uma festa de comida e bebedeira. Concordei com essa visão, como toda criança nova concordaria com o que os adultos dizem. Mas hoje minha impressão é outra, provavelmente por ter crescido, pela experiência de vida, por ser o adulto esta vez.

Acho que devemos aproveitar as oportunidades que temos de celebrar. A festa de Natal é um feriado, e quem não trabalha nesse dia está no seu direito de comemorar, de comer e beber, de ser feliz ao lado de pessoas que goste. O Yule era uma festa de quase duas semanas, e nós temos dois dias, o Natal e a virada do Ano. Então, independente às nossas religiões e crenças, acho que temos o direito de comemorar sim. Assim como comemoramos aniversários, formaturas, conquistas de bens, casamentos, nascimentos... Temos que festejar sim.

Para encerrar o post Yuleico de hoje, vou deixar uma canja do livro que estou lendo, onde Uthred reflexiona sobre esta data. Olha só:

Passei muitos Natais na corte dos saxões do oeste. O Natal é o Yule com religião, e os saxões do oeste conseguiram estragar a festa do meio do inverno com monges cantando, padres arengando e sermões violentamente longos. Yule deveria ser uma comemoração e um consolo, um momento de calor e alegria no auge do inverno, uma época de comer porque a gente sabe que estão chegando tempos magros em que a comida será escassa e o gelo trancará a terra. É uma ocasião de ficar feliz, se embebedar, comportar-se de modo irresponsável e acordar na manhã seguinte imaginando se algum dia irá se sentir bem de novo, mas o saxões do oeste entregaram a festa aos padres, que a tornaram alegre como um funeral. Nunca entendi realmente por que as pessoas acham que a religião tem lugar na festa do meio do inverno, mas, claro, naquela época os dinamarqueses se lembravam dos seus deuses e faziam sacrifícios a eles, mas também acreditavam que Odin, Tor e os outros deuses estavam festejando em Asgard e não tinham desejo de estragar as festas em Midgard, o nosso mundo. Isso parece sensato, mas aprendi que a maioria dos cristãos sente uma suspeita temerosa com relação à alegria, e Yule oferecia alegria demais para o gosto deles. Algumas pessoas em Wessex sabiam como comemorá-lo, e eu sempre fiz o máximo possível, mas se Alfredo estivesse por perto você podia ter certeza de que teríamos que jejuar, rezar e nos arrependermos durante todos os 12 dias de Natal.

Felizmente nosso Natal é mais animado que o da corte de Wessex do século 9, mas a mensagem que quero deixar é essa. Comemorem, se divirtam, respeitem uns aos outros e boas festas para todos!!
Até a semana que vem!

Nota: Mais curiosidades sobre o Natal? Vejam o livro "Christmas: Its Origin and Associations" de W.F. Dawson de 1902, de graça no projeto Gutenberg.

Hands On: King Arthur The Wargame


Faz algum tempo publiquei um post sobre a evolução dos videogames, focado em jogos sobre o Rei Artur e sua lenda. Nesse post mencionei que estava em desenvolvimento um jogo novo, um RTS (Real Time Strategy) com toques de RPG. A Neocore concluiu seu trabalho, e lançou o "King Arthur - The Wargame" no último 24 de Novembro. O jogo foi lançado em meio digital, e em algum momento será lançado também como mídia, com direito a manual impresso entre outras coisinhas.

Felizmente, a plataforma escolhida para o lançamento do jogo foi o mundialmente conhecido Steam, plataforma online para venda de jogos da Valve (Halflife, Left 4 Dead, e tantos outros). Usei minha conta para pesquisar o preço do jogo, e paguei uns 35 dólares na promoção; neste momento o jogo custa 40 dólares. E na minha opinião, vale cada centavo. No fim das contas, paguei uns 50 reais pelo jogo; bem abaixo da média nacional. Por coisas como essas que gosto tanto do Steam e do PayPal.

A Neocore apostou pesado ao desenvolver um jogo relativamente complexo, com uma curva de aprendizado bastante íngreme; leva umas boas horas aprender todos os clicks que a interface oferece. Aliás, a interface do jogo é uma das coisas mais mutantes. Vou tentar me explicar daqui a pouco.

A trama do jogo começa no instante em que Arthur puxa a espada da pedra, e é o soberano escolhido para governar a Britania. Os reinos estão em conflito, e fazemos inicialmente o papel de Kay, filho de Sir Ector. Como a lenda conta, Sir Ector foi o tutor de Arthur, e Kay o filho legítimo de Ector; é por isso que Arthur nutre amor fraterno com Kay, e o nomeia seu senescal. Voltando ao jogo, estamos no papel de Kay, e devemos enfrentar uma pequena rebelião provocada pelos que não aceitam Arthur como legítimo rei. Esta é a primeira batalha do jogo, e serve como tutorial para o que virá.

Como o tempo e outras batalhas (na mão do Kay e outros cavaleiros que vamos conhecendo) podemos conquistar o reino completo, e fazê-lo aliado do Arthur. O jogo vai apresentando situações conflitantes, onde dois reis pedem nossa ajuda para combater do lado deles; estas decisões são tomadas na batalha, não é preciso escolher qual o caminho que vamos seguir. Combater um lado implica se aliar ao outro. Estas decisões inclinam nossa conduta, tornando nosso rei Arthur um governante justo ou um tirano, conforme a escolha na batalha. Ao mesmo tempo, nossas decisões servem para apoiar os seguidores da velha religião, ou os novos cristãos. O peso desta orientação de conduta acaba habilitando novas possibilidades, como por exemplo chamar druidas para lutar do nosso lado, ou receber bençãos divinas; soltar nossos prisioneiros de guerra ou torturá-los por informação. Antes que me perguntem, meu Arthur é um rei justo, seguidor da velha religião.

O jogo tem um visual imponente. Tão imponente, que não consigo jogar na máquina que tengo, snif... vou ter que fazer o upgrade do ano. Lá se vá o 13 salário em hardware... O pior que aqui as coisas de micro custam uma fortuna. Bem que podia sair uma viagenzinha para outro continente mais civilizado...

Fiquei de falar sobre a interface. A mecânica do jogo é baseada em turnos, onde podemos fazer uma série de ações por estação do ano; por exemplo, no verão as distâncias que podemos percorrer são maiores graças ao bom tempo, enquanto no inverno todas as tropas ficam acampadas onde estiverem. No caso que nossas tropas se encontrem com qualquer outra, surge o confronto, e o jogo muda para o cenário 3D, onde acontece a batalha em tempo real. Podemos dividir os exércitos, coordenar cada tipo de ataque, posicionamento, estratégia, tudo enquanto o tempo corre. Para ganhar uma batalha, basta acabar com a moral do outro (no precisa matar todo mundo!). A moral é medida pela quantidade de pontos estratégicos conquistados, e pelo desempenho nos combates. Os arqueiros são mais eficientes ao atacar grupos fechados, assim como os cavaleiros são excelentes para provocar o caos em grupos abertos. Os combates são deliciosos, mas eu melhoraria um pouco o controle de câmera, que achei confuso demais, e meio desgovernado. Isso pode atrapalhar a estrategia ao perder de cena coisas que estão acontecendo. Cabe um pequeno comentário: o jogo está recebendo updates automáticos pelo Steam, que já melhoraram boa parte dos problemas das câmeras, e outras frescurinhas que são muito bem-vindas e fazem o jogo mais domesticado para jogar. Tomara continuem com essa boa vontade de melhorar as coisas!

Todo combate inclui como mínimo um grande cavaleiro, que pode fazer a diferença ao usar recursos especiais, como por exemplo chamar as brumas de Avalon (que escondem as tropas), ou o fôlego do dragão, que torna os ataques incendiários. É uma boa mistura e dá variedade aos combates.

Voltando à interface 2D, temos o mapa da Britania, que mostra os territórios aliados, neutros e inimigos; os objetivos, dispostos como um pergaminho com opções de escolha; a organização dos exércitos; a távola redonda (YESS!!!), onde gerenciamos os cavaleiros, os artefatos que carregam (que dão poderes especiais), os eventuais casamentos (onde uma dama fica sob os cuidados de um cavaleiro, o que pode dar vantagens estratégicas como por exemplo aliados), e os prisioneiros, que servem para cobrar imposto dos seus territórios.

O que ficou como impressão geral é que não descartaram absolutamente nenhuma ideia, todas foram colocadas no jogo. É como se os desenvolvedores jogaram vários jogos, e pegaram um monte de coisas de todos os RPGs e RTS que encontraram. O jogo é por turnos, as batalhas são em tempo real, tem mapa de alianças, armadura de todos os cavaleiros, planejamento de ataques, gerenciamento de recursos, orientação de caráter... É como se a Estrela decide juntar o Banco Imobiliário com o Jogo da Vida, o War e o super triunfo. Tentem imaginar o jogo de tabuleiro juntando esses quatro.

Agora, o que realmente é de responsa no jogo é o respeito à lenda arturiana. A Neocore fez o dever de casa, e pesquisou material à beça, e isso aparece nítido na maneira em que as missões batem certinho com muita coisa da lenda clássica do Arthur medieval. Coisas como o caráter dúbio do Rei Mark, e o jeito espirituoso do Gawain. Estou à espera do Tristão, e quem sabe nomes mais obscuros, como o Lamorak.

A imagem como disse é impressionante, colocar qualquer tela aqui é um despropósito. As cenas em movimento, a sensação de vento, a tensão dos arcos, o barulho ensurdecedor da carga dos cavalos, o cheiro do orvalho pisoteado pelos caval.. ok, exagerei. Mas serve como intro do que quero escrever no meu livro :-)

O som do jogo é perfeito. É um épico, ponto. Na medida que tinha que ser. Inspirador, variado o bastante para não aborrecer, e empolga sem se destacar mais do que o jogo em si.

Mais info sobre o jogo no site do desenvolvedor (link). Agora se me disculpam, o reino da Britania precisa da minha ajuda!!

Até a semana que vem!

Eu também quero!

Na semana passada a BBC2 de Wales passou um curto documentário "on-the-road" com os protagonistas do seriado "Merlin", o Colin Morgan e o Bradley James. A idéia por trás deste programa foi colocar os atores em um carro, e procurar por fatos sobre os verdadeiros Arthur e Merlin; em resumidas contas, eles viajaram por Wales encontrando pessoas que pudessem contar sobre os lugares onde supostamente Arthur e Merlim viveram de fato.

O passeio deles começa com os dois fazendo café da manhã. O Colin se mostra muito empolgado, e um verdadeiro conhecedor da lenda, rodeado de livros e mapas, enquanto o Bradley não parece saber nada sobre seu personagem, mas curioso para ver no que vai dar o passeio. É bem engraçado o momento em que começam a estudar o mapa, totalmente perdidos sobre a distância que vão fazer, e o caminho que tem que seguir.

- Deveríamos ir a cavalo, para ficar mais real...
- Hein?

O primeiro destino deles foi uma livraria que reúne a maior coleção de livros arturianos concentrados em apenas uma sala. Imaginem, mais de 20.000 livros em um único quarto, catalogados por nomes como Camelot, Excalibur, etc... Acho que poderia morar em um lugar assim, pesquisando entre livros, comparando o texto, buscando cada nuance das histórias. Somente me falta aprender galês, afinal boa parte dos textos são cópia dos manuscritos, nada traduzido para tempos mais modernos. Vantagem de quem já mora em Wales, né?

Os atores demoraram demais para chegar e nem conseguiram entrar na livraria, mas encontraram com o responsável por ela e trocaram uma idéia no hall de um famoso teatro. Foi através dele que conheceram os textos do Nennius, do Gildas, e outros textos antigos sobre o Arthur histórico, e quais os lugares prováveis onde teriam acontecido as histórias.

Assim, foram para Camlann, onde foi a última batalha de Arthur. É interessante notar que romanticamente sempre entendemos que Arthur e Mordred se mataram nessa batalha, mas o texto mais antigo a falar sobre este lugar diz somente que houve "a batalha de Camlann, onde Arthur e Mordred morreram". Quer dizer, quem sabe eles não lutaram do mesmo lado? Coisas como essa fazem a história cada vez mais fascinante.

Foram também para outra cidade de nome impronunciável, dessas que começam com WY e terminam com CYCH. Pela dica do livreiro, esse seria o lugar onde Arthur passou sua infância junto com o Kay, filho de Sir Ector. Cada lugar pelo que passam é uma paisagem deslumbrante, uma beleza natural única. É fácil imaginar cavaleiros, batalhas e castelos em cada morro, em cada encosta.

Finalmente eles foram bem ao sul da ilha, para conhecer as ruinas de um antigo anfiteatro romano, que com o tempo ficou conhecido como "a távola redonda". O fato é que nunca encontraram mesa nenhuma no lugar, mas a lenda fica :-)

Vai uma canja:





Foi bem legal de assistir, e me fez pensar muito sobre minha idéia do livro que quero escrever em algum momento. Como alguns já sabem, quero viajar para as terras do Arthur e conhecer lugares, alguns mais turísticos e outros nem tanto; quero ver Glastonbury, Stonehenge, Tintagel, e tantos outros lugares. Como falam os fãs de qualquer coisa, "quero respirar o mesmo ar que o Arthur respirou", hehe...

Agora é juntar a vontade com a oportunidade. Quem sabe nem falta tanto assim para fazer isso. Vocês gostariam de um livro com minha história por lá? Com meu jeito de escrever?

Até a semana que vem!